Agrofel junto da Bunge ganha destaque no ranking 500 Maiores...
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O sistema de rotação de culturas não é uma tecnologia recente. Ela data o tempo do antigo Egito, sendo utilizada também por romanos e gregos na antiguidade. Trata-se de uma prática de manejo do cultivo, que visa manter o equilíbrio do solo em termos físicos, químicos e biológicos, por meio do plantio de diferentes espécies vegetais em uma mesma área.
Para os agricultores em geral, ela representa uma poderosa ferramenta, já que evita a repetição do plantio de soja após soja, por exemplo, melhorando as condições agronômicas, aumentando, assim, a produtividade da lavoura. Segundo dados da Embrapa, a rotação de cultura pode garantir um aumento de 10% na produtividade.
Por que fazer rotação de culturas?
Apesar da rotação de culturas oferecer grandes vantagens para o agricultor, existe uma parcela de produtores que ainda têm certa resistência sobre ela, principalmente por razões econômicas. É comum que produtores selecionem a espécie de cultivo com base somente nos ganhos comerciais, e não nos cuidados necessários ao solo e à sustentabilidade.
Atividades repetitivas, próprias da monocultura, podem causar danos à cultura, obrigando o agricultor a intensificar seus esforços e investimentos para a manutenção do solo. Por outro lado, a prática de manejo adequado do solo só traz grandes benefícios à atividade agrícola em longo prazo. Assim, é necessário planejamento antes de tudo.
A rotação de culturas, além de promover a diversificação no cultivo de espécies vegetais - o que renova o solo e recicla as propriedades nutritivas - oferece uma proteção natural contra o desenvolvimento de pragas e doenças, como fungos e insetos, pois muitas espécies que atacam o milho, por exemplo, não atingem a soja. Assim, ao substituir uma cultura pela outra, a praga perde sua fonte de alimento.
Sucessão de culturas x rotação de culturas
Antes de falar sobre a sucessão e rotação de culturas, é bom lembrar que ambas as práticas não trazem resultados imediatos, portanto, ter uma visão preventiva é fundamental. Buscar essa alternativa somente quando houver um problema já presente na lavoura pode ser um erro grave e oneroso ao produtor.
Dito isso, fica a observação: nem toda sucessão é uma rotação de culturas, mas a rotação é sempre uma disposição de culturas em sucessão.
A sucessão de culturas se refere à sequência de alternância de espécies em uma mesma área. Assim, ela segue a mesma ideia de alternância proposta pela rotação.
O planejamento da escolha das espécies vegetais na sucessão de cultura leva em consideração diferentes fatores, como: a associação de plantas comerciais com espécies
que geram grande quantidade de biomassa e apresentam um rápido desenvolvimento (gramíneas, plantas forrageiras e as leguminosas, semi perenes/anuais); o uso de tecnologias de controle de erosão, adubação, tratamento de sementes e controle de pragas/ doenças/daninhas; e a preferência por plantas com raízes profundas e de grande volume, que contribuam com a fixação do nitrogênio no solo, entre outros.
Veja alguns exemplos de seleção de espécies em rotação de acordo com o objetivo:
- para a produção de palha: aveia preta > milheto > soja
- produtividade do milho e contribuição para a estrutura do solo: soja > girassol safrinha > milho
- descompactação do solo e controle de daninhas: nabo forrageiro > milheto na primavera > soja
Aumentar a produtividade sempre é um desafio para os agricultores: enquanto alguns investem em tecnologia, outros aproveitam a área e as plantações que têm para fazer um manejo de solo eficaz. Neste sentido, as práticas e técnicas relativas à rotação de culturas podem contribuir com o agronegócio brasileiro ao torná-lo mais produtivo e sustentável.
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